segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

sonhos

então ao fim de nossos passos,
nos deparamos com a solidão,
e perguntamos,
merecemos tanto estarmos juntos mas sós?
E perde-mo-nos olhando a vida vivida,
e dores contidas,
do silencio que cala mas ainda assim se escuta.

quanto vale a liberdade de se estar só,
e a dor de não se ter um ombro para compartilhar,
as proezas da vida?
pois de nada me vale um mundo,
sem a real existência de alguém a mais,
que traga paz ao que a muito é somente dor.

somente mais uma cerveja,
e apenas mais um segundo para lembrar-me,
que não vale a pena um lar,
onde sei que ninguém vai me esperar,
para dizer-me te amo,
e sempre vou amar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

"subconsciente"

Observei-me morrendo,
E deixando de existir aos poucos,
Ouvindo a melodia,
Macabra que insiste em tocar repetidamente,
Em meu subconsciente.

Refrões não me dão mais motivos,
Para olhar para frente,
Quando tudo o que sempre sonhei,
Já se perdera no passado,
Que insiste em atormentar-me,
Sem saber que já não ligo para mais nada.

Há tempos atrás eu amei-te muito,
Mas meu senhor,
Por que não deu-me respostas.
E me abandonou em meu leito só?
O gosto amargo desta bebida,
Me deixa vivo por alguns estantes a mais,
E talvez um dia eu volte ao teu abraço,
Mas sentasse para me esperar,
Pois a gravidade sempre vence,
E não a mais milagres na terra do nunca.

Meu senhor,
Perdoa-me por meus atos,
E se não mais me encontro em tua casa,
É por que não mais escuto tua voz,
Que antigamente fazia-me tão bem,
Mas hoje em dia não faz nenhum sentido.

O anjo azul encontrou seu lugar,
E é distante demais de meu porto inseguro,
Parte-me o coração saber,
Que não mais ter-te-ei em meus braços,
mas ainda assim fico feliz,
Por saber que o mundo te deu,
O que eu jamais consegui,
E bem, aqui eu espero,
Que a esperança continue viva dentro de ti.

Tudo é mais difícil hoje em dia,
E cada segundo que passo sozinho,
Torna tudo pior,
Por favor,
Alguém me de a mão em um ato de misericórdia,
E ajude-me a me libertar,
Deste mundo, onde eu jamais deveria ter chegado,
Deste mundo chamado,
Subconsciente.

"Era"

Era tão fria quanto gelo,
e era tão calma quanto mar,
tinha nos olhos grandes absmos,
via-se nos olhos o dom de amar.

era forte como o aço,
e não se deichava ver fraquejar,
não tinha medo dos homens,
e nem tinha medo de amar,
aquele que a muito,
prometera que só ódio iria cultivar.

fez crecer florers,
no mais morto dos jardins,
e ao tocar o marmore de sua pele,
fez perceber,
como poderia ter sintido,
este mundo sureal.

logo mais tudo acabou,
e o mais lindo sonho faleceu,
os trompetes que aqui soam,
marcam a história que morreu,
pois ela era,
era o sentido que se esqueceu....

aos amantes da poesia peço perdão por a falta de complemento deste poema com sentido que escrevi,
e dedico a ultima pessoa que me ousou dizer te amo sem saber o sentido de amar.
a ultima ameba que não soube zelar, pela amizade e por o bem estar dos outros,
dedico este poema a maldita de cabelos vermelhor, que odeio, por não deixar de amar.

linda a dor não é tão glamurosa assim afinal.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

o lar

então seguiu a passos largos,
a direção que levava ao limbo,
e por um unico estante olhou para traz e viu,
a triste e derradeira história,
de uma vida coberta de marcas e dores...

seguimos diversos rumos,
direções que nos levam a estradas lindas,
bosquez e matas,
rios e desertos,
vidas prosperas e falidas,
e no fim chegamos ao mesmo esmo,
observando nossos pobres corpos nus,
nossas mentes sem esperança.

até podia se lembrar,
que seus dedos tremulos se quer podiam,
tracejar linhas firmes pelos papiro,
e as gotas que cairam a muito,
ficaram para sempre marcadas em vermelho na triste carta,
de que um dia amaou demais,
mais que deus, que a terra,
e que sua própria vida.

o caixão se fechou e não vejo mais nada,
não vejo como sou,
e se quer me lembro quem fui,
não lembro o que fiz,
se quer sei de onde vim,
não lembro meu nome,
e minha humanidade perdi,
só sei que aqui viverei,
mesmo sem poder mais sorrir,
e voces esquecerão,
que um dia eu existi.

documento da manhã

Então as margens do futuro,
e da sabedoria que reneguei,
encontro mais uma vez,
o anjo azul da luz de um deus,
e percebo como faz-me mal,
por me trazer tanto bem,
de lhe bem querer.

Demonios e anjos,
espreitam ao meu redor,
e já não mais sei quem sou,
quem fui e quem serei,
pois a imagem que se reflete neste espelho,
é de um ser que não pertence a nenhum mundo.

solitário em meu quarto,
sob o efeito de fumaças viciantes
sorateiras,
eu olho para a imagem em meu sobconciente,
onde a unica face que se reflete
interminavel mente é a de teu rosto,
em um passado que deixei morrer aos poucos.


então atiro-me em um sono,
esperando tu chegares,
porém tu não esta mais lá,
pois se encontrou em um belo lugar,
onde eu jamais ei de estar,
e melhor deixar morrer,
do que viver a se iludir,
onde tu esta,
eu jamais irei chegar.

astro-rei

A névoa da manhã começa a se discipar,
e a cada segundo que se passa,
voçe começa a se levantar
e nós lhe agradecemos dizendo:
"O sol, obrigado por trazeres luz a nossas vidas."

Em meio a este campo florido onde me encontro agora,
percebo que as rosas começam a desabrochar com os primeiros raios de sol,
mostrando sua beleza simples e antiquada,
tentando lhe mostrar o maior de seu esplendor
e nós vós agradecemos dizendo:
"O sol obrigado por trazeres luz a nossas vidas."

Homens...
tolos homens jovens,
geração banal que não respeita a vida,
como podem tentar diminuir a grandeza de astro rei,
com suas cinzas e fumaças,
quando na verdade toda vida que se tem se deve graças a ele,
tola gereção banal,
tens ainda muito para aprender com os vossos erros,
e um dia compreenderão tudo o que vós digo com palavras sinceras.

Minha pele já esta flácida,
meu corpo este decrepto e funebre,
obrigado por me tirar da escuridão meu astro-rei,
e por trazeres Stella a minha vida.
E com o pouco de força q me resta,
eu polo, canto e danço,
eu pulo canto e danço dizendo:
"O sol, obrigado pr trazeres luz a minha vida."

nas lembranças de ntl

Esta tudo lotado demais,
aqui é muito mais do que nós merecemos,
devido aos nossos pécados capitais,

aqui neste lugar,
revelamos nossos erros,
nossas incertezas,
nossas paixões encandecentes,
e esquecidas no passado,
que um dia foi regado de tanto ardor,
tanto calor de abraços esmagadores porém sinceros,.

aqui onde lhe encontro mais uma vez,
percebo como fizeste falta a minha vida,
e como por mim um dia foste tão consagrada,
por não negar ser quem tu é,
e agir por o impolso de ser você mesma,
todos os dias de sua vida.

Porem dói-me neste momento,
perceber que tu amigo ou amiga,
jamais percebera como para mim eras importante,
um méro oi ou olá,
um talvez ou um seilá,
outra hora,
quem sabe talvez logo mais.

aranha céus de solidão

Vocês que cruzam,
por estas avenidas banhadas em caos,
observem como tudo é obscuro,
e como ninguem ve nada,
nada além de suas próprias egoecentridades paralelas.

Vocês que por aqui vivem,
já não cansaram-se de tanta miséria e desgraça?
De observar como nada é como foi,
como todos os dias são iguais,
sem sentido,
vazios...

Vocês que vivem acima das nuvens,
tão longe desta terra firme,
que um dia houveram amar,
por que se espreitam aos cantos,
buscando aconchego a esfigies,
ao inves de abraços amigaveis,
sorrisos sinceros.

todos estão com pressa,
todos tem pressa demais,
todos aqui cansaram de olhar para o lado,
e não ver absolutamente nada.

antigos versos e refrões reprimidos

Nada sou,
além de apenas mais um,
que vaga em meio ao som,
estridente e único da noite.
Sou apenas o ulimo gole da cevada,
a ultima tragada das drogas,
que acabam tão cedo como o mero sempre.

Nada mais sou,
além do inesistente que lhe observa,
lhe apreciando como a um anjo causador,
de tanto mal e tanto bem,
frutos do pecado de lhe querer
somente esta noite mais.

nada mais sou além,
do viver e do morrer,
do querer e não poder,
do hoje e do amanha,
simplesmnte nada mais,
tudo que um dia fui,
não serei nunca mais.

De perto estando longe

Admito,
eu lhe amei até o ultimo instante,
até a ultima gota d'agua
escorrer por meu rosto,
até o ultimo abraço afagado e forte que lhe dei,
até a ultima vez que pude
abservar teus olhos cor de mel.

Sim eu admito,
que por inumeras vezes,
pensei em lhe virar as costas,
e lhe deixar só em teu leito,
suspirando em um sono tão profundo,
quanto de uma criança que dorme,
sem saber que o mundo observa,
seus pequenos passos e frases ao crescer.

Sim eu admito,
que todas as vezes
que me prostei ao teu lado,
e observei a beleza do mundo de teu olhar,
senti-me frágil como cristal,
e forte como o aço,
admito que nunca soube ao certo saber,
aonde ponderava o eixo que fazia seu mundo girar,
e lhe prendia tão distante de sua casa,
nas paredes e no fazio do nada.

Sim admito,
que a fumaça que vazava de meus lábios,
estancava o sangue que dia hove escorrer de meu peito,
e cada pequeno grande pesso de teu passado,
fazia aumentar minha ferida,
inerte e sem vida.
que ainda desata a doer.

Sim eu admito,que não lhe perdoarei jamais,
por ser quem tu és.

A toca pub

Então por fim estamos aqui,
a prantear nesta noite sem luar,
onde observamos faces a muito amadas,
que se perderão na imencidão afora.

O som ecoa neste cubiculo,
e a fumaça encobre o ar,
consome meus pulmões,
e já nem sei eu se me faz,
bem ou mal,
o que tudo isto me traz.

Os globos que rolam pelas mesas,
com sons estridentes se chocam,
os licores estão espostos as paredes,
e aqui, amigos se abraçam e se comprimentão,
olhares passam sem serem despercebidos.

observo tudo que se encontra ao meu redor,
e ao canto vejo a mais bela flor da noite,
que me observa com seu sorriso
que até mesmo me retira o ar de meus pulmões.

Observo teus cabelos ao vento,
e vejo o infinito que existe em teus olhos,
admiro tua voz em segredo,
e minha querida amiga,
se quer sei se bem isto me faz,
mas a dor é tão glamurosa,
que enfatizo o viver por lhe querer.

Então esta por vir,
mas por enquanto,
escutemos este som dançante,
e não querendo lhe soar com pretenção,
mas poderiamos sair para dançar,
nesta noite onde as estrelas não ocupam os céus,
tornando noites mais escuras,
sem saber que a luz de tua face
ilumina o alge do horizonte.

Noites

Por aqui jogado,
deitado ao lixo,
sem esperanças,
eu reflito e observo,
como o mundo é pequeno demais,
e por assim deizer,
triste demais.

Por que jogar a vida fora,
e levar tudo tão a sério,
se um simples diploma,
não nos tornara maiores,
nem melhores que simples crianças,
que não julgam e não são julgadas,
que amam a vida e por fim nunca são derrubadas,
por somente não terem medo de errar.

paródias sem fim

Então por estas venetas onde nos abrigamos,
percebemos ser observados,
pelos olhares doentios e profanos,
desta assim chamada sociedade moderna,
que vive alimentando-se da destruição,
seguindo ao rumo do pogresso,
que regressa ao meu ver.

Observei diversos olhares
nestes ultimos anos,
vi rostos e presenciei o surgimento
de diversas vidas novas,
percebendo que muitos partem,
e igualmente muitos chegam em nossas vidas
trazendo sua singularidades unicas,
seus defeitos e suas virtudes,
tudo o que faz, ninguem ser igual a ninguem.

Mesmo assim cada dia é um dia novo,
e inovador para mim,
é perceber como faz-me bem,
estar tão longe de casa,
e despertar as penumbraz
para saborear mais um café forte,
ao alto dos montes,
as margens da sabedoria,
ao bosque voraz,
ao lado de ti, tão bela é tão unica.

Somente uma fracção de segundos,
é tudo que nescecito para recordar-me,
do sentimento que me abtou,
naquele momento trágico,
onde veio a tona a verdade,
acertando-me em cheio,
com a dor de um punhal
que se crava em meu peito,
e deste dia,
uma amizade desigual,
não mais existira.

Talvez seja estranho,
presenciar de ti tão cedo,
a tão afanada decepção,
mas se errar é como dizem humano,
queria eu ser um mero aninal inconciente,
mas conciente sobre meus iguais.

Perdão...
não que tenhas me pedido,
mas lhe daria de bom grado
como o pai que recebe de braços abertos,
o filho que retorna ao lar,
e se difamado for eu,
por este ato tão sublime chamado perdoar,
(ou desculpar talvez)
prefiro padecer sob olhares rubros de ódio,
do que ficar sem o calor de teus abraços,
de teu jeito unico de mandar-me embora,
logo chamando-me para voltar.


Então vejo-me novamente sentado,
só em meu quarto e com medo,
refletindo sobre um passado,
que recordo enchendo-me de angustia
e aflição por uso incorreto de minha afeição.
Tu como diversos que rodeiam-me,
julga-me como um ser vil e
deradeiro,
sem se quer compreender
a complexidade de atos repugnantes de qual fiz uso no passado,
atos pelos quais condeno-me,
porem não me arrependo...
mesmo querendo.

Muito feliz eu fiquei,
e agora uso as palavras de modo adequado,
lembrando-me como é jovial,
teu jeito unico de falar,
de agir de pensar e de ser,
e do abraço amigavel sincero,
qual jamais ei de esquecer,
e a confiança em ti é o que me move,
pois encontrei em voçê algo,
que não arriscarei perder.

Somente um sorriso a mais,
somente um toque a mais,
apenas mais um pouco de afeiçao,
é tudo o que pesso,
e se pedir muito for isso,
que somente a lembrança de teu belo sorriso possa me guiar,
em direção a algo,
que se quer posso imaginar,
pois pensar no futuro,
e esquecer do presente,
que é o que com voçê desejo desvendar.

Que o tempo mostre-me tudo,
que tudo possa me mostrar,
como ser alguem,
com quem tu queira compartilhar,
uma vida ou algo mais.

por o amor de uma donzela que jamais existiu

segue firme pelos campos
com sua espada a empunhar,
seu escudo e sua lança
gigantes a enfrentar,
coração guerreiro,
Ô coração valente,
lutas pelo amor
que se quer vistes a tua frente.

O duelo pela honra
e quantos mais ão da cair,
e sangrar pelo fio da lâmina nesta clareira?
Rosilho cavalga na direção
do longinquo infinito,
e mais batalhas são travadas,
mesmo trôpego e a se afagar.

mil anos, três dias
muitas noites,
e assim a vida foge pelos dedos de um hercúleo.
Sonha a noite com moinhos ou gigantes,
e já não sabes esplicar
por que vê revérbero
ao imaginar vela chegar.

lua minguante ocupa o céu estralado
e fas-me despertar de meu sonho
estravagante e jovial,
onde não sou cavaleiro errante,
talvez campones por assim dizer,
onde Dulcineia não vive,
mas fico feliz por talvez saber,
q minha donzela,
me espera para lhe escrever
poemas que só tentem talvez dizer:
"Eu não quero lhe perder jamais."

raios e trovões

Eu observei tudo que se escontrava a minha frente,
porém tudo o que vi,
foi a tristeza do vazio,
o nada.

Então você poderia recordar-me neste momento
do que diseres que serias para mim?
Suando neste dia frio,
eu saboreio os mais diversos licores para esquecer,
e não lembrar-me do que sobrou
após a noite de chuva,
de raios e trovões.

Hoje os dias são quentes demais,
e as noites asós nas veredas desta cidade natal,
tornarão tudo frio e macabro para mim,
que só nestas ruas,
reflito sobre a beleza de morte
e o mundo que condena a si mesmo.

Eu observo rostos belos e banhados em doenças
desabando em lágrimas sem saber por que viver,
vejo a solidão com olhos repletos de tristreza,
e reflito sobre tristes canções,
que vieram ao meu encontro cheias de dores, proezas,
que se conquistarão
sem se olhar para traz..

Lagos frios em noites escuras
multidões, mais só figuras sem face,
do que um dia eu deixei,
de tudo que eu sem querer presenciei,
agora olho para traz e vejo tudo o que restou,
só dor de seu abandono.
Lhe deixar,
observar tudo que cultivei se esvaiar por meus dedos?
Eu observou tudo,
tudo o que restou...