segunda-feira, 28 de julho de 2014

sentindo momentos


Era como uma poesia,

Perdida entre as gavetas antigas dessa casa,

Mas somente estava presa e parada,

Enterrada em meu subconsciente.

Versos vagos que hoje fazem sentido,

Como nunca houveram fazer,

Amor, hoje tudo se encaixa em seu devido lugar,

Fecho as portas de meu roupeiro,

Mando os pesares embora,

E de tudo que ainda me resta e posso levar comigo

Pra esta jornada,

Só escolho te ter ao meu lado,

O mundo resolveu fazer sentido,

Depois de anos,

Mas fez sentido.

quinta-feira, 24 de julho de 2014

cidade das rosas

E eu pernoitava pelas vielas,
Pensando que lhe tinha,
Porém somente era minha,
Toda aquela ilusão,
Plantada em meu quintal,
Lá estavam as flores do mal,
Um desabrochar suave e tentador,
E não eram negras,
Aquelas pétalas como veludo,
E sim vermelhas amor,
Da cor do vermelho paixão,
Que faz querer ter,
Pra depois querer nada além,

De esquecer..

 

segunda-feira, 21 de julho de 2014

fire

Queime querida,
Como o fogo deste desejo,
Que incendeia este inverno.
Aqui sobre minhas cobertas,
Meu corpo se contorce de desejos,
Entre este beijo sem fim,
o teu corpo suado no embalo desta
Louca noite de amor,
Rangido dos moveis
Que se arrastam pelo chão,
Sem dor,
Só paixão, desejo, orgasmos de prazer...
 
Nós que somos jovens,
Andamos, amamos e vivemos,
Merecemos muito mais.
Por mais que a paz seja o fruto da batalha,
Não queremos batalhar,
Só queremos um gole de vinho,
Um beijo ébrio,
Doces mordidas em teu lábio,
E os meus,
Descendo e descobrindo aos beijos,
Cada pedaço desta tentação
Que se esconde em você.
 
Suspire e respire,
A noite começa quando os homens
Mortais se cansam e adormecem,
E nós,
Rolamos pelo chão outra vez mais,
Entre gemidos,
Mordidas e este fogo,
Que consome o meu ser,
Queime e arda,
Não existe,
Persisto querendo outra noite,
O que tu sempre vais querer,
Paixão, tentação,
Amor com um fogo que nunca se apaga...

quarta-feira, 16 de julho de 2014

pequenos versos 1

Quando a paixão lhe consome,
E lhe prende nesse laço chamado amor,
Nada amortece ou  congela,
O tempo q se leva ao chão,
Parado vendo pequenos olhos castanhos,
De uma mulher clara,
De uma formosura rara,
Por quem bate este coração.

sortilégios de um adolenscente

E então senhoritA,
Sempre bela e tão formosa,
Que faz tudo virar prosa.
Faça outra vez mais,
A tortura minha alegria.
E então me diga,
Será que você irá me amar,
Quando amanhã o finalmente chegar?
 
Eu me entristeço e me esvaio,
Na frente deste espelho sujo,
Essas roupas largas,
Esse jeito rude,
Eu não sou o que sonhastes para uma vida
E mais além.
Sou somente um simples ninguém,
Que de nada sabe além de amar,
Sonhar,
De tentar,
Talvez conseguir.
 
Eu rebaixo e me abaixo,
Perante sua beleza,
E fico assim,
Sem saber de nada,
mesmo tendo um dia aprendido tudo.
Parece até loucura,
Mas eu tentei ser melhor,
E aqui estou,
Esse mesmo sujeito sem jeito,
Que te olha e sorri,
Vendo o mundo brilhar,
Com o branco de teu sorriso,
E me perdendo neste abismo,
Que me faz tentar ser melhor,
e então cada vez mais,
tentar lhe ter aqui.

 

 

sábado, 12 de julho de 2014

temporario

Não sou tempo,
Mas sou “o tempo”
Não sou os segundos,
Nem as horas, nem os dias,
Mas sim a brisa fria,
Que vem com as tardes de irverno.
 
Sou o sol que racha,
Quando o verão sucede,
Sou a brisa por quem clamas,
Quando do céu vem chamas,
Que nem a sombra consegue apagar,
Teu lar,
Espera,
Espera dezembro chegar,
Então o calor, meu fervor impera,
Dai sim vocês veram,
Eu me chamo as vezes verão.
 
Me isolo e me transformo,
Sou a chuva que fica,
E as folhas que caem,
Quando abril chega devagar,
Tardes cinzentas,
Não tão friolentas,
Onde a garoa,
Minha arma que deixo a toa,
Uma semana para te entediar,
Portanto não comece a se aliviar,
lhe deixo outra vez mais,
E você,
Murmura para mim,
Eu sou o tempo, vento, garoa,
Me chamo outono outra vez mais.
 
Eu me transformo,
Nunca sou tão igual,
Por mais que a dança das estações sigam,
Elas voltam para o mesmo lugar,
As flores desabrocham,
E eu me viro e desviro,
sou aquela ou talvez somente retorno para ela,
Aquela velha prima chamada Vera,
Venha logo beleza da primavera.
 
Um, dois...
Pinga, respinga,
Respinga esta gota da chuva,
Eu me torno a aguá,
Que molha sua blusa,
Não reclama,
Mas me clama para parar,
Quando viro sol,
Alguém também á de reclamar,
E o que há de errado?
É difícil de mais contentar,
Isso, aquilo,
Chuva, sol,
Sol e chuva,
Arco-iris sete cores,
Ilumina, refina o sol,
São tão pequenas as gotas da chuva,
E eu sou o velho e bom tempo,
Que sempre vem e muda.

  

quarta-feira, 2 de julho de 2014

amor d'aça

Amor d’ ação,
Amordaçamos nossas palavras,
Onde sempre almejamos mais,
Eu mais, tu mais, eles mais,
Nunca o mesmo,
Desigual é esta é esta sociedade sempre querendo querer,
Onde amar igualmente é impossível,
O possível já é muito pouco para todos,
Todos querem mais de todo o mundo,
Anseiam querer o que todos vejam,
O que um coração deveria ver por vez,
Um olhar,
Dois toques leve,
três sorrisos breves e desejeitados,
“Um” te amo baixo e envergonhado,
Só existe um breve e único primeiro beijo,
Nascimento do amor,
Que não amordaça...

 

sexta-feira, 27 de junho de 2014

suspiro de um toca discos

meu velho amor de antigamente,
o rádio começou a chorar tão lindamente,
que até mesmo,
minha mente se desmente,
e me faz mergulhar nesse abismo chamado lembrança,
que nunca cansa de me definhar,
entre as letras e as poesias,
sorrisos sem alegria,
o quarto fechado,
e essa musica,
letra e vídeo,
tradução de uma,
que chama outra e mais,
logo mais a chuva talvez vá parar,
ritmos d dança,
que não cansa de ser tocado repetidamente.


Toca e retoca,
Toca discos descolados,
Tão manjados quanto o hoje,
Dia sempre igual ao ontem,
Desigual ainda assim.
Tudo nas dependências,
Dependo destas químicas,
dos remendos que damos a vida,
Vivendo e morrendo,
Cada dia é sempre igual,
Com começo,
Meio,
Fim.

 


quinta-feira, 26 de junho de 2014

A beleza esta nos olhos de quem ve, e a perfeição só esta realmente no coração de quem ama

terça-feira, 24 de junho de 2014

retrospctiva

novamente perdido,
Em algum banco qualquer,
Eu me lembrei dela,
Observando, ao meu redor eu vi a relva,
A cima do penhasco eu observo o prescipicio,
Infinito desfiladeiro de medos,
A estrada para a morte começa adiante,
Um longo caminho para o inferno.
 
Minha antiga bicicleta vermelha,
Muitas foram nossas aventuras,
Eu sempre admirei grandes fins,
Uma motocicleta negra a 200 km/h,
Se despedaçando ao fim da curva,
A fuga dos medos e dos sonhos desfeitos,
A forma mais fácil para o limbo,
Romeu e Julieta já estão por lá...
 
Escuto o som que não diz nada de dor,
Mas que me faz afundar,
Meus velhos fones estouraram no ultimo volume,
Uma pedalada,
FINALMENTE DESÇO RUMANDO AO FIM.
E enquanto me perco nos meus passos eu vejo,
Aquele velho deja-vu,
Como em um filme francês,
Tão sem sentido,
Minhas dores mal curadas,
Minha vida mal vivida,
Acho que por fim ninguém lembrará de mim,
Quando este ano chegar ao fim.

tempo

Começa:
Pequeno e doçe,
Eu fui um filho,
Um doçe de menino,
Criança humilde,
Correndo pelas estradas de terra,
Enquando pais bebiam e mães sofriam,
A noite as cicatrizes doem,
E os vergões d varas secas me faziam chorar.
Logo então veio a mocidade,
Mal tive tempo de ser criança.

terça-feira, 17 de junho de 2014

E se um dia


 
Quem me dera os sonhos,
Fossem a porta da verdade,
Do vazio a realidade,
Do hoje que não mais é presente ,
Do amanhã que sempre vem ausente,
Dos sonhos que nunca chegam.
 
Quem me dera ser eterno,
Como foi o grande leminski,
 E viajar ao mundo,
Ver o absurdo,
Conhecer um grande amor.
Dor é o ser e não ter,
Ter,
Não ter,
Ter para logo mais não ter.
 
Quem me dera estar ao calor,
De natal que não tem presentes,
De gente que não é gentalha,
Gente vóis também  não sois,
Sóis amor de verdade,
Que por pura vaidade,
Destino manteve longe de mais de mim.
 
Quem me dera você aqui,
Nem que logo mais volte pra i,
Aqui ou ai, tudo longe de mais,
Nove horas  ou tanto faz,
Os sonhos nascem do possível que é impossível,
Amor impossível de ter.
 
Quem me dera eu e tu,
Tu e eu,
No sofá pra começar,
Ou até num banco de um bar,
Vendo o futuro de cima de uma caneca.
Tudo seria lindo,
Em um mundo cor de rosa,
As rosas morrem,
Mas a cor sempre é eterna,
Eterno,
Eternidade,
Vaidade é sonhar,
Com a beleza que somente os olhos não conseguem enxergar.
 
E nos planos, plenitude,
Ajude destino,
Não quero ser menino,
Quero ser homem,
Pai amado e marido desejado,
Um tanto desengonçado,
Mas que faça o coração brilhar,
Não só num banco de bar,
Mas na hora de fazer nanar,
Uma menina, outra vida,
Vida nossa que nasce do amor,
Nomeie, renomeie, inspire, respire,
Ta ai então,
Te chamo minha menina,
Evy, meu talvez um dia pequeno bebê.
 
Meu sonho de viver,
Eu e ela, uma filha bela de olhos grandes,
Lobooo mauu,
Não faz miau,
Dante nosso gatinho não vai acordar,
 A cadelinha Pietra correndo a brincar,
um amor, sonho de mesa de bar.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

m-de marte, morte, metamorfose


Ma-ri-a-na  rimando com a tal ana,
Ainda assim não clama, mas me chama tamanha atenção,
Ruídos e sons, no silencio das noites eu vejo tuas fotos,
Indo e desvindo, ora essa,  natal esta como você,  longe de mim,
Ainda assim, espero e só penso ó te ter,
Numa noite, ou talvez um dia qualquer,
A lua esta no seu auge, pelo celular, sotaques, eu falo com você.
 
Então? Pois não,
Verdade vós digo, percebo que você não sabe amar,
Y, não sei o que rima ou desrima,
Lá de onde venho, é preciso pouco de mais para se ser feliz,
In-ter-net, muda a vida, oras a minha mudaste, assim conheci uma traste,
Na verdade um amor, uma dor, um calor, uma sede,  desejo e paixão...
 
Ri-
Ma-
Ou
Não
Ri-
Ma,
 mariana  tu me inspira...
Respira esta paixão.

distancia


 
Pois não, digo então meu amor,
Que hoje vem,  e amanhã se vai,
Que amado seja novamente este hoje,
Que amados sejamos neste dia,
Esperando o tão aclamado amanhã que nunca chega,
Que só vem com o nascer do sol.
 Que teu belo corpo viaje com teus olhos,
Para o infinito horizonte,
Rumando ao breve e lindo nascer do sol,
Que te espera por aqui, talvez logo ali.
 

Murmure um soneto em meu ouvido,
Algo que nos fale sobre
Amar e ser infinitamente amado,
E sim, se perca pensando em mim,
Pois a cá estou eu pensando em vóis mi ce,
Este ano,
Longo janeiro que não passa,
E foi fevereiro, e foi março,
E junho já dura mais de uma década.
Pois somente por estes 364 dias eu anseio por envelhecer,
Espero acordar logo para ver o sol nascer,
Não quero ver o dia passar,
Só acordar para voltar a dormir.
 
Ando por aqui,
E nas ruas fico a te esperar,
Você talvez vir, ou eu talvez partir,
Ter te para o sempre que nunca existe,
Seria isso amor, poesia, algo a mais...

sábado, 31 de maio de 2014

devaneios

Reis e rainhas de longínquas terras,
Sobre o sol do crepúsculo, acampamos por esta clareira,
Ao som do velho banjo que da melodia as noites,
Sentamos sob a luz da fogueira,
Eu ouço os lobos uivarem,
Eu observo As corujas voarem sob rasantes,
Devorando os ratos da noite,
A natureza grita no silencio das noites,
E os humanos dormem,
Os humanos comem,
Nossa espécie morre antes mesmo de começar a viver.
 
Vamos voar pelas vielas de Londres,
Vamos cantar as noites mais belas em Paris,
Teus amores vieram e logo partiram,
Não há mais motivos para prantear,
Apesar de hoje ser preciso muito pouco para ser feliz,
Chegou a hora de sair,
Deixar o passado no seu lugar,
No f im, a vida tem de prosseguir,
Hoje não é um dia para se deixar passar.
 
E se alguém lhe disser para lhe esperar,
Diga que tens presa de sorrir,
Presa de partir deste lugar,
Amanheceu hoje querendo novamente ser feliz,
Pois mesmo sem vós,
A vida sempre vai prosseguir,
O amanhã deve chegar tão rápido,
As curujas voltam pro seu lar.
 
E se teu rei realmente levantar e partir,
Teu servo fiel e honrado, eis-me aqui,
E se meu sangue tiver de escorrer pelos teus pecados,
Serrei eu o errado,
Novamente para poder lhe ver viver,
Os lobos comem a carne de meus dedos,
As corujas arrancam meus olhos,
E você uiva aos morros,
Nas saídas,
Para alguém que quis partir sem você,
O rei quis ser feliz sem você.

quinta-feira, 29 de maio de 2014

into

Passou breve o tempo,
Em que eu observava os corpos caídos no chão,
Levantando friamente e indo embora,
Eu matei minhas paixões,
Em overdoses de amor,
Falhando cada vez um pouco mais,
Eu nunca pude aprender com meus diversos erros.
Queríamos paz, mas hoje,
Nossos corações vivem em guerras,
Deixamos definhar amores verdadeiros,
E logo ao começo do entardecer,
Tentamos trazer de volta ilusões,
Não existe paz e amor,
Que cresça belo em meio ao asfalto frio do inverno.

 
Homens tolos com pensamentos egoístas,
Realmente foi isso que eu me tornei com os anos,
Conheci tamanhas verdades,
E as deixei guardadas só para mim.
Obtive a sabedoria que só o tempo traz,
E a deixei partir tão rápido,
Como a canção da moda do momento,
Eu aprendi o jogo chamado amor,
Mas nunca soube o verdadeiro sentido de amar,
Eu fui um homem tolo,
No fim sou só um jovem, um menino.

domingo, 25 de maio de 2014

doce solidão

Minhas mãos,  pequenas e fracas,
Não conseguiram segurar nada,
Não serviram para segurar mãos frias,
Nem para fazer ela querer ficar,
Apenas alguns segundos mais,
Colocando pregos nos caixões,
Trilhando o rumo do inferno.

Ela me abraçou fortemente nas noites frias,
Enquanto minhas pernas tremulas fraquejaram,
Nos bancos das praças,
Nos gramados da vida,
Na estrada eu sigo, ela sempre esta lá,
O inferno chegou, um pouco de vinho,
Brindamos juntos no gargalo roxo,
Nossos lábios vermelhos,
Doce solidão, me acompanhe em mais uma noite fria,
Só você me restou, e o inverno esta para começa.
 
Levantem cedo,
Não há por que celebrar as noites do inverno,
Elas foram feitas para brilhar o coração,
Sentatado na varanda num velho banco qualquer,
Eu observo astro rei levantar,
Um golé de café forte,
Um cigarro qualquer,
Três casacos e uma manta nunca,
Nunca irão compensar o calor humano que não existe aqui.

 
Realmente parece a felicidade,
Mas são só ervas,
É essa a felicidade que tanto ouvi falar?
Breves sorrisos e longas risadas,
Você me viu feliz e achou que o coração estava bem,
Mas bem estaria,
Se não fosse preciso tais venenos,
Para me deixar vivo,
Eu estou morto a tanto tempo,
Que esqueci como se sorri sozinho e de verdade,
Ter bondade,
Não tenho mais coragem pra viver assim.
 
Arvores que não tem mais verde,
Portões frios na minha estrada,
Eu não sei o que aconteceu,
Mas estou tão perdido,
Eu não sei em que canto escuro da minha mente eu estou.

 

quarta-feira, 21 de maio de 2014

ela


 
Ela tocou-me, 
Onde ninguém a muito havia tocado,
Talvez não seja errado, me afogar nessa paixão,
Com beijos doces, lábios firmes,
Dias longos onde vejo amores passageiros,
Tardes eternas e um por do sol laranja,
Somente mais uma tarde de outono.
 
Ela tinha muito medo da dor e do amor,
Minha doce amiga,
Eras apenas uma mulher que aprendeu muito na vida,
Saiba que nada era eterno quando se diz
“pra sempre”
Sorria brevemente, o amanha chegou,
Hoje é dia de se ser feliz.
 
Ela me banhou em alegria,
Quando pra mim já não existia, o tal amanha.
Então um abraço, é pouco, mas é o que pude lhe dar,
Doces lábios,  pequenos dedos seguram minha mão.
E ela, que para muitos pode não ser a perfeição,
Mas Transmite a mim, uma imagem surreal.
Um por do sol laranja, de um dia de outono,
Minha doce amiga, te chamo antiga,
Jovem perfeição.
 
Amigos a parte,
Vivemos esta arte que chamamos de paixão,
Se entrelaçando nos meus lençóis,
Um beijo a mais trás vida para este lugar,
E se amanha não estiver aqui,
O inferno pode esperar,
Gritemos a liberdade dançante que nos guia, 
Dias longos, noites perdidas,
Ganhe vida, querida paixão.

 

terça-feira, 20 de maio de 2014

começo

Foi então, mais uma boa noite,
O sono me levou cedo,
Despertei cedo,
Acordei meio poesia,
Pensando em vc e mergulhando em alegria,
Pensando talvez um dia,
Amanhã, logo mais.

 
Despertar e lembrar,
Lembrar e sorrir,
Ficar pra não mais partir,
Amar e não dormir,
Querer e poder,
De todos os modos,
Quem sabe eu e você,
Se não agora,
Talvez amanhã,
 E se não amanhã,
Quem sabe em sua saída,
Logo mais tardar.

domingo, 18 de maio de 2014

mocidade

temos vivido cada dia,
e ainda assim não vimos o quanto deixamos para trás,
o quanto temos perdido nesta vida amadiçoada,
nessa vida de poesia, amores, dores, solidão,
o mal do poeta, o mal de saber amar.

 Aqui estou, os anos se passaram,
os amores mudaram e partiram,
e ainda assim,
reencontramos pessoas que mechem com o coração,
jovens que ficaram velhos,
minha mocidade,
será que eu era tão tolo de não ter te notado?
depois de anos, dois ou três,
te reencontro nos trilhos do metro,
e partimos para reenvidicar nossos direitos,
nós temos o direito de amar.

sábado, 17 de maio de 2014

cores vibrantes

Cores vibrantes invadem minha alma,
E a magia do amor percorre meu corpo.
Meu amor, vamos partir o quão logo daqui,
Você não percebeu, mas o sol esta para nascer,
Partamos antes que ele possa observar,
Nossos pecados mais sórdidos germinados nessa noite.
 
A magia, celeste cor viva,
Sinta a frenezia,
Enquanto meus lábios percorrem,
Os lindos traços do teu corpo,
A noite não acaba quando o sol se levanta,
Eu sou o homem que você esperava ter apenas por uma noite?

 
Eu perdi a primeira das batalhas,
Porém os sonhos não se vão ao acordar,
Um vinho seco a luz de velas,
Atração, não tão fatal quanto a morte,
Pode já não ser segredo, mas quero poder lhe amar,
Se não for agora, talvez logo mais.
O ritmo do teu corpo, faz o meu dançar,
E por baixo destes lençóis limpos,
Acontece a mais pura magia do amor,
E eu aqui queimo,  queime querida,
Meu corpo arde de desejos por ti.

 
O amanhã, sempre um despertar estranho,
Entre os suspiros de um “te amo”
Tão desajeitado quanto tropeçar,
Baby, eu te amei somente uma noite,
E então por fim,
Nunca mais observei o sol brilhar,
Ainda vivo esta noite de prezeres sem fim,
É magia, ou algo mais.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

dias melhores

 
 
Meus olhos estavam perdidos,
E por isso eu não consegui ver,
O sol partindo por entre os montes,
Aos poucos e solitário,
Com seu tom jovial e alaranjado.
Estava tão perdido e ali parado,
 Vendo aquele tão puro e lindo,
Sorriso juvenil.
 
Sentado as gramíneas,
Em meio as arvores desta relva,
Vemos  a agua calma, sentimos a brisa do anoitecer,
Doce garota,
Bailemos enquanto a fumaça vaza de nossos lábios,
Eu só consigo observar,
Teus lindos olhos cor de mel.
 
Eu, um mero humano,
Não posso prever o futuro,
Mas os meses tem passado rápido de mais,
Talvez eu esteja velho de mais,
Para uma rainha que clama por vida,
Nossos cigarros logo ão acabar,
Me embriague com breves sorrisos,
E me faça delirar em teus beijos,
este dia esta tão chuvoso,
Hoje eu só quero poder te amar.

quinta-feira, 1 de maio de 2014

Loba

Não pude apreciar as desventuras totais da vida,
mas ontem eu sentei-me aos gramados para observar o dia indo embora,
a lua subindo aos poucos,  o sol desaparece no horizante.
Os lobos saem de suas grutas,
as crianças querem dançar,
viver como se não tivesse um amanhã,
metamorfosses acontecem,
onde belas damas viram lobos solitários,
e uivam sozinhas clamando por alguns segundos a mais.

sozinho, palavra da solidão,
na grandeza do ontem,
na frieza do amanhã,
amores partem pra não voltar,
o fim é o começo para quem tem punho forte.
A loba uiva sozinha,
e das gramineas, eu ouço seu pranto em forma de canção,
lindos versos solitarios,
nessa troca de estação...

quinta-feira, 24 de abril de 2014

solidão

Um mundo frio,
incognita é a paixão,
que vem e vai, que vai e vem,
doçes romances cinzas,
como os tons que formam os céus,
dias de um mês esquecido,
nessas manhãs de mistério e solidão.


Sentado nesta longa mesa,
é triste olhar e ver tantos lugares vazios.
Eu ouço o silecio que emana desta velha casa de madeira,
uma xicara e café, uma dose de wisk pela manhã,
meus amores, perdidos no asfalto,
eu tenho medo,
eu já nem mesmo me lembro mais quem eu sou,
no que  deveria acreditar...?

levantei com medo da vida,
realmente, eu sempre tive medo de vagar sozinho,
por esta eternidade chamada vida,
levantei da minha mesa,
meu café gelado acabou,
o receio, doçe devaneios,
de uma mente confusão,
eu tenho medo da vida,
eu cultivo o medo do amor, amargo é o gosto da solidão.

terça-feira, 15 de abril de 2014

pequeno principe

Com teu cheiro doçe enfim chegastes,
o pequeno principe retorna de tão distante,
doçe sabor, marrom do cosmo és estrela anã,
suas rosas cor carmim,
purpura cor da paixão,
e pois então, saborei este sabor avelã,
e cobiçe os labios,
com suspiros breves, leve a emoção.

Sol meu rei, pai do dia e da vida,
desapareça brevemente,
entre as nuvens deste céu azul,
para cobiçar a luz que reflete a lua,
doçe amante, fria e clara,
que abondonou a solidão do esperar,
para bailar entre as estrelas.
E então lua branca,
hoje te vista de carmim,
seduzindo os mares, com teu vermelho dançante,
mostrando ao mundo teu vermelho paixão.

E tu palavra amor, carrega com você o tom vermelho?
Não, amor só é palavra sem coração,
nad além de letras, não á gesto de paixão,
e perdido vagou entre as estrelas,
lua cheia, vermelha paixão.

segunda-feira, 7 de abril de 2014

LUA BRANCA

Somos os amantes do anoitecer,
que se sentam pelas gramineas,
obsrvando a escuridão chegar,
do alto dos montes, vejo o brilho
laranja do horizonte desaparecer,
eu olho para baixo,
eu vejo a cidade e os lobos acordarem,
enquanto a lua desperta novamente,
nos céus escuros desta cidade cinza

Os amores são obsoletos,
os paixões são momentaneas,
e uma imagem vale mais, muito mais,
que mil palavras que saem dessas bocas imundas,
o ser humano já foi melhor.
E então, eu olho para vc,
que as vezes some de minha vista,
mas sei que sempre estara lá,
oh amor, perfeição da visão da lua sangrenta,
fique apenas um segundo a mais,
iluminando esse anoitecer,
fazendo tudo fazer sentido.

as pessoas não sabem,
porém certos fatos não se deve entender.
 E então, apenas dance baby,
sinta o ritmo das estrelas,
que bailam ao redor do cosmo,
enquanto a lua circula a nossa volta.
Somos poeira, num universo imenso,
somos grãos de areia,
abaixo das pegadas deixadas pela praia,
a lua ainda esta lá,
o mundo gira mesmo sem vc perceber.

domingo, 6 de abril de 2014

rios de asfalto

eu e meu amor pegamos a estrada tantas vezes,
e agora o que sobrou depois do fim se não vc?
velhas fotos e minha motocicleta...
mas bem o que era pra ser foi,
e agora ela me aguarda, longa e sólitaria como sempre,
me levando a caminhos tão inovadores que nem eu havia cogitado,
sim, estou pegando a estrada e quem seja vc, não me espere pro jantar.

sinto o vento em meu corpo que me agraceia,
sento a relva e vejo o verde que se perde distante de minha vista,
e enquanto interrompo o ronco do motor,
os passaros passam voando e cantado,
e au vejo que nada te faz  sentir mais vivo,
que a própria vida que flue ao mundo.

em outro lugar sinto a brisa do oceano,
e bem, areia nas botas não é tão agradavel assim,
mas até aqui  sinto me banhado em felicidade,
bem mais do que na selva de asfalto,
onde td tem cheiro de morte e fazio,
e bem então por que não?
me jogo ao mar e sinto me vivo, sinto que nada faz sentido,
mas sinto que tudo esta em seu lugar.

eu e meu amor pegamos a estrada tantas vezes,
e agora o que sobrou depois do fim se não vc?
velhas fotos e minha motocicleta...
mas bem o que era pra ser foi,
e agora ela me aguarda, longa e sólitaria como sempre,
me levando a caminhos tão inovadores que nem eu havia cogitado,
sim, estou pegando a estrada e quem seja vc, não me espere pro jantar.

tudo sobre mais nada


Eu sou apenas a brisa que bate em teu rosto,
mas eu só queria ser, quem esta perto de voçê,
quando você se sente só.
Um dia eu fui tolo o bastente pra te deixar partir,
e por esse erro eu me perdi no escuro,
eu queria 1 chance pra poder voltar a trás,
pois hoje eu dia eu não consigo mais sorrir.
ACORDE, ACORDE,
o dia começou novamente,
e eu não te vejo mais ao meu lado quando desperto,
isso me faz me sentir abatido, sem luz, numa solidão infinita.
E hoje eu não consigo mais sorrir...

Eu queria ter forças o bastante,
pra ir aonde voçê estivesse,
mas minha sentença é não ter voçê
e amar quem um dia eu deixei partir...
"por favor volte pra mim..."

cada segundo que se passa fica mais dificil,
e eu grito, mas voçê não houve mais minha voz,
tento ir até voçê, mas tropeço em meus medos,
tento te chamar,
mas voçê não hove meus gritos silenciosos.

tempos

é aquela mesma velha hisótia,
levantou confuzo e tonto,
depois de passar uma noite de alegrias,
correndo entre as madrugadas, pelas vielas,
bebendo licores e fermentados
e acordou morrendo a minguá sem saber quem é...

sentei as bares para lhe ouvir murmurar,
enquanto ele olhava as fotos dela em sua carteira,
murmurou que a distancia dela o matava-o a cada dia,
mas que não se entregava a morte,
ele ainda estava esperando ela...

incognita

Eu que hoje despertei amargurado,
tropeçando sobre os comodos desta velha casa de madeira,
tapeando as paredes tentando encontrar um interuptor....
por favor, alguém me ajude a ver um pouco de luz,
acordei  novamente perbido em meus pensamentos.

pois bem meu amor,
conte-me tuas aventuras mais sordidas,
e me fale sobre teus antigos amores,
me diga qual a estirpe da tua falimia,
fale-me de tuas manias, defeitos e virtudes,
e se assim vc quiser,
eu cruzo esta longuingua terra para ver vc ...

não sabemos, o que vai acontecer,
não sabemos, até quando podemos nos conter?
pois eu aqui só dessejo uma coisa,
teu corpo nu deitado em minha cama,
tua mente aberta para comigo para sempre...

o tempo, a distancia, você

É poesia minha cara,
e simplesmente nada mais,
que um amor louco e desordeiro,
vindo dos cantos mais sordidos,
desse coração insano,
e bem, se no entanto não há sentido,
vagemos ao esmo de nossas vidas,
pois por onde andares,
saiba que ao longe estarei pensando em ti.

É alegria minha Evy,
e nada mais que um breve bom dia,
uma longa boa tarde,
e uma amavel boa noite,
nada mais que simples sonhos,
nada além de um complicado amor,
que vem a não vai,
um hospede que chega para morar.

É o amor, são os sorrisos, são os pensamentos querida Evy,
és a imagem que vejo refletida no espelho,
tambem sois a letra da musica que toca no rádio,
esta presente no o ar que respiro,
a sombra que acomchega nestes dias de sol,
és simplesmente Evy...

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

perdição e salvação.

os amplificadores soam ao maximo,
e as crianças e  lobos saem para brincar e caçar a noite,
a banda esta ao palco e a multidão se amontoa,
todos com suas correntes, esperando a guitarra tocar,
uma cerveja ou outra, que diferença faz?
eu só quero ouvir a banda tocar...

No canto  esta a garota,
bela dama de outros horrizontes,
com um olhar frio e sedutor.
Os globos de chocam, e aos poucos somem,
e a banda toca, enquanto as pessoas cantam, e bem,
a maioria se quer sabe que estão dizendo,
mas o ritmo, esse sim mecha com a alma,
e faz meus pés baterem contra o chão....

Minha mãe sempre disse que eternos são,
os que nunca perdem o medo de viver,
uma gota de juizo em uma doze de perdição,
e bem garota, se tem medo de viver,
por que saiu do quarto nesta noite de luar?
Os lobos esperam doçes crianças para se juntar a alcatéia,
mesmo esta noite não tendo luar.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

tensão

então eu lhe imaginei,
tão radiante quanto a um por do sol,
tão bela, quanto as pétalas das flores,
que cairam quando o outono chegar.
Eu te imaginei, eu sonhei,
e por fim, logo mais tardar,
partirei numa jornada ao horizonte,
para saborear um pouco mais de vc,
eu nunca consegui deixar o vicio de te amar.

um dia, ou talvez um mês,
um ano ou talvez seis,
e a cada despertar entre lençois brancos,
observo o teto imaginando vc sonolenta,
observo o nada, e ainda assim me perco nele imaginando,
o primeiro reencontro....

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

tanto de tão pouco

Tanta gente esta assustada,
Hoje as pessoas tem medo de não sorrir,
Tanta gente esta sentada,
Na poltrona acomodada logo ali,
Eu era somente um garoto
Com minha moto e um punhado de ilusões,
Mas a cada nova estrada,
Descobri que os sonhos são, reais...
 
A cada por do sol,
ouço a natureza gritar,
E em cada um de nós,
Existe uma vontade de explorar,
Se vc tem medo da vida,
também ter medo de morrer,
Mas a cada história que contamos,
Mostramos que soubemos como viver.
 
Eu vi um garotinho,
Catando pedras pelo chão,
Todo mundo dizia,
Que era loucura do coração,
Mas cada pequena lembrança,
Que trazemos conosco,
É uma recordação se são em pensamentos ou imagens,
Não duvide do que eu vivi..
Eu vi a beleza que existe por ai