quarta-feira, 16 de julho de 2014

sortilégios de um adolenscente

E então senhoritA,
Sempre bela e tão formosa,
Que faz tudo virar prosa.
Faça outra vez mais,
A tortura minha alegria.
E então me diga,
Será que você irá me amar,
Quando amanhã o finalmente chegar?
 
Eu me entristeço e me esvaio,
Na frente deste espelho sujo,
Essas roupas largas,
Esse jeito rude,
Eu não sou o que sonhastes para uma vida
E mais além.
Sou somente um simples ninguém,
Que de nada sabe além de amar,
Sonhar,
De tentar,
Talvez conseguir.
 
Eu rebaixo e me abaixo,
Perante sua beleza,
E fico assim,
Sem saber de nada,
mesmo tendo um dia aprendido tudo.
Parece até loucura,
Mas eu tentei ser melhor,
E aqui estou,
Esse mesmo sujeito sem jeito,
Que te olha e sorri,
Vendo o mundo brilhar,
Com o branco de teu sorriso,
E me perdendo neste abismo,
Que me faz tentar ser melhor,
e então cada vez mais,
tentar lhe ter aqui.

 

 

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