sexta-feira, 27 de junho de 2014

suspiro de um toca discos

meu velho amor de antigamente,
o rádio começou a chorar tão lindamente,
que até mesmo,
minha mente se desmente,
e me faz mergulhar nesse abismo chamado lembrança,
que nunca cansa de me definhar,
entre as letras e as poesias,
sorrisos sem alegria,
o quarto fechado,
e essa musica,
letra e vídeo,
tradução de uma,
que chama outra e mais,
logo mais a chuva talvez vá parar,
ritmos d dança,
que não cansa de ser tocado repetidamente.


Toca e retoca,
Toca discos descolados,
Tão manjados quanto o hoje,
Dia sempre igual ao ontem,
Desigual ainda assim.
Tudo nas dependências,
Dependo destas químicas,
dos remendos que damos a vida,
Vivendo e morrendo,
Cada dia é sempre igual,
Com começo,
Meio,
Fim.

 


quinta-feira, 26 de junho de 2014

A beleza esta nos olhos de quem ve, e a perfeição só esta realmente no coração de quem ama

terça-feira, 24 de junho de 2014

retrospctiva

novamente perdido,
Em algum banco qualquer,
Eu me lembrei dela,
Observando, ao meu redor eu vi a relva,
A cima do penhasco eu observo o prescipicio,
Infinito desfiladeiro de medos,
A estrada para a morte começa adiante,
Um longo caminho para o inferno.
 
Minha antiga bicicleta vermelha,
Muitas foram nossas aventuras,
Eu sempre admirei grandes fins,
Uma motocicleta negra a 200 km/h,
Se despedaçando ao fim da curva,
A fuga dos medos e dos sonhos desfeitos,
A forma mais fácil para o limbo,
Romeu e Julieta já estão por lá...
 
Escuto o som que não diz nada de dor,
Mas que me faz afundar,
Meus velhos fones estouraram no ultimo volume,
Uma pedalada,
FINALMENTE DESÇO RUMANDO AO FIM.
E enquanto me perco nos meus passos eu vejo,
Aquele velho deja-vu,
Como em um filme francês,
Tão sem sentido,
Minhas dores mal curadas,
Minha vida mal vivida,
Acho que por fim ninguém lembrará de mim,
Quando este ano chegar ao fim.

tempo

Começa:
Pequeno e doçe,
Eu fui um filho,
Um doçe de menino,
Criança humilde,
Correndo pelas estradas de terra,
Enquando pais bebiam e mães sofriam,
A noite as cicatrizes doem,
E os vergões d varas secas me faziam chorar.
Logo então veio a mocidade,
Mal tive tempo de ser criança.

terça-feira, 17 de junho de 2014

E se um dia


 
Quem me dera os sonhos,
Fossem a porta da verdade,
Do vazio a realidade,
Do hoje que não mais é presente ,
Do amanhã que sempre vem ausente,
Dos sonhos que nunca chegam.
 
Quem me dera ser eterno,
Como foi o grande leminski,
 E viajar ao mundo,
Ver o absurdo,
Conhecer um grande amor.
Dor é o ser e não ter,
Ter,
Não ter,
Ter para logo mais não ter.
 
Quem me dera estar ao calor,
De natal que não tem presentes,
De gente que não é gentalha,
Gente vóis também  não sois,
Sóis amor de verdade,
Que por pura vaidade,
Destino manteve longe de mais de mim.
 
Quem me dera você aqui,
Nem que logo mais volte pra i,
Aqui ou ai, tudo longe de mais,
Nove horas  ou tanto faz,
Os sonhos nascem do possível que é impossível,
Amor impossível de ter.
 
Quem me dera eu e tu,
Tu e eu,
No sofá pra começar,
Ou até num banco de um bar,
Vendo o futuro de cima de uma caneca.
Tudo seria lindo,
Em um mundo cor de rosa,
As rosas morrem,
Mas a cor sempre é eterna,
Eterno,
Eternidade,
Vaidade é sonhar,
Com a beleza que somente os olhos não conseguem enxergar.
 
E nos planos, plenitude,
Ajude destino,
Não quero ser menino,
Quero ser homem,
Pai amado e marido desejado,
Um tanto desengonçado,
Mas que faça o coração brilhar,
Não só num banco de bar,
Mas na hora de fazer nanar,
Uma menina, outra vida,
Vida nossa que nasce do amor,
Nomeie, renomeie, inspire, respire,
Ta ai então,
Te chamo minha menina,
Evy, meu talvez um dia pequeno bebê.
 
Meu sonho de viver,
Eu e ela, uma filha bela de olhos grandes,
Lobooo mauu,
Não faz miau,
Dante nosso gatinho não vai acordar,
 A cadelinha Pietra correndo a brincar,
um amor, sonho de mesa de bar.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

m-de marte, morte, metamorfose


Ma-ri-a-na  rimando com a tal ana,
Ainda assim não clama, mas me chama tamanha atenção,
Ruídos e sons, no silencio das noites eu vejo tuas fotos,
Indo e desvindo, ora essa,  natal esta como você,  longe de mim,
Ainda assim, espero e só penso ó te ter,
Numa noite, ou talvez um dia qualquer,
A lua esta no seu auge, pelo celular, sotaques, eu falo com você.
 
Então? Pois não,
Verdade vós digo, percebo que você não sabe amar,
Y, não sei o que rima ou desrima,
Lá de onde venho, é preciso pouco de mais para se ser feliz,
In-ter-net, muda a vida, oras a minha mudaste, assim conheci uma traste,
Na verdade um amor, uma dor, um calor, uma sede,  desejo e paixão...
 
Ri-
Ma-
Ou
Não
Ri-
Ma,
 mariana  tu me inspira...
Respira esta paixão.

distancia


 
Pois não, digo então meu amor,
Que hoje vem,  e amanhã se vai,
Que amado seja novamente este hoje,
Que amados sejamos neste dia,
Esperando o tão aclamado amanhã que nunca chega,
Que só vem com o nascer do sol.
 Que teu belo corpo viaje com teus olhos,
Para o infinito horizonte,
Rumando ao breve e lindo nascer do sol,
Que te espera por aqui, talvez logo ali.
 

Murmure um soneto em meu ouvido,
Algo que nos fale sobre
Amar e ser infinitamente amado,
E sim, se perca pensando em mim,
Pois a cá estou eu pensando em vóis mi ce,
Este ano,
Longo janeiro que não passa,
E foi fevereiro, e foi março,
E junho já dura mais de uma década.
Pois somente por estes 364 dias eu anseio por envelhecer,
Espero acordar logo para ver o sol nascer,
Não quero ver o dia passar,
Só acordar para voltar a dormir.
 
Ando por aqui,
E nas ruas fico a te esperar,
Você talvez vir, ou eu talvez partir,
Ter te para o sempre que nunca existe,
Seria isso amor, poesia, algo a mais...