domingo, 7 de março de 2010

corvos


Mais um dia sem amor
com um grito de dor,
se quebra o silencio que nunca existiu,
eu ainda sinto cheiro de flores,
que morreram a um bom tempo atrás.

é, hoje eu ando entre falsos sem morais,
que não vem mais que seus próprios planos
futeis,

então,
talvez eu não veja,
que talvez eu seja,
parte de tudo,
de uma sociedade hipocrita,
que não pensa no futuro.

peixes podres em oceanos,
de ganancia e ambição,
gente sem coração,
então olho para o céu,
tentando achar estrelas,
em meio a ilusóes.

paisagens nas revistas,
mostrando a natureza,
a beleza que não existe mais,
entaõ até os corvos caem,
com os seus coraçãoes rachados,
chorando por que...

então,
talvez eu não veja,
que talvez eu seja,
parte de tudo,
de uma sociedade ipocrita,
que não pensa no futuro.

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