quinta-feira, 24 de abril de 2014

solidão

Um mundo frio,
incognita é a paixão,
que vem e vai, que vai e vem,
doçes romances cinzas,
como os tons que formam os céus,
dias de um mês esquecido,
nessas manhãs de mistério e solidão.


Sentado nesta longa mesa,
é triste olhar e ver tantos lugares vazios.
Eu ouço o silecio que emana desta velha casa de madeira,
uma xicara e café, uma dose de wisk pela manhã,
meus amores, perdidos no asfalto,
eu tenho medo,
eu já nem mesmo me lembro mais quem eu sou,
no que  deveria acreditar...?

levantei com medo da vida,
realmente, eu sempre tive medo de vagar sozinho,
por esta eternidade chamada vida,
levantei da minha mesa,
meu café gelado acabou,
o receio, doçe devaneios,
de uma mente confusão,
eu tenho medo da vida,
eu cultivo o medo do amor, amargo é o gosto da solidão.

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