quinta-feira, 1 de maio de 2014

Loba

Não pude apreciar as desventuras totais da vida,
mas ontem eu sentei-me aos gramados para observar o dia indo embora,
a lua subindo aos poucos,  o sol desaparece no horizante.
Os lobos saem de suas grutas,
as crianças querem dançar,
viver como se não tivesse um amanhã,
metamorfosses acontecem,
onde belas damas viram lobos solitários,
e uivam sozinhas clamando por alguns segundos a mais.

sozinho, palavra da solidão,
na grandeza do ontem,
na frieza do amanhã,
amores partem pra não voltar,
o fim é o começo para quem tem punho forte.
A loba uiva sozinha,
e das gramineas, eu ouço seu pranto em forma de canção,
lindos versos solitarios,
nessa troca de estação...

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