terça-feira, 24 de junho de 2014

retrospctiva

novamente perdido,
Em algum banco qualquer,
Eu me lembrei dela,
Observando, ao meu redor eu vi a relva,
A cima do penhasco eu observo o prescipicio,
Infinito desfiladeiro de medos,
A estrada para a morte começa adiante,
Um longo caminho para o inferno.
 
Minha antiga bicicleta vermelha,
Muitas foram nossas aventuras,
Eu sempre admirei grandes fins,
Uma motocicleta negra a 200 km/h,
Se despedaçando ao fim da curva,
A fuga dos medos e dos sonhos desfeitos,
A forma mais fácil para o limbo,
Romeu e Julieta já estão por lá...
 
Escuto o som que não diz nada de dor,
Mas que me faz afundar,
Meus velhos fones estouraram no ultimo volume,
Uma pedalada,
FINALMENTE DESÇO RUMANDO AO FIM.
E enquanto me perco nos meus passos eu vejo,
Aquele velho deja-vu,
Como em um filme francês,
Tão sem sentido,
Minhas dores mal curadas,
Minha vida mal vivida,
Acho que por fim ninguém lembrará de mim,
Quando este ano chegar ao fim.

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