sexta-feira, 27 de junho de 2014

suspiro de um toca discos

meu velho amor de antigamente,
o rádio começou a chorar tão lindamente,
que até mesmo,
minha mente se desmente,
e me faz mergulhar nesse abismo chamado lembrança,
que nunca cansa de me definhar,
entre as letras e as poesias,
sorrisos sem alegria,
o quarto fechado,
e essa musica,
letra e vídeo,
tradução de uma,
que chama outra e mais,
logo mais a chuva talvez vá parar,
ritmos d dança,
que não cansa de ser tocado repetidamente.


Toca e retoca,
Toca discos descolados,
Tão manjados quanto o hoje,
Dia sempre igual ao ontem,
Desigual ainda assim.
Tudo nas dependências,
Dependo destas químicas,
dos remendos que damos a vida,
Vivendo e morrendo,
Cada dia é sempre igual,
Com começo,
Meio,
Fim.

 


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