domingo, 18 de maio de 2014

mocidade

temos vivido cada dia,
e ainda assim não vimos o quanto deixamos para trás,
o quanto temos perdido nesta vida amadiçoada,
nessa vida de poesia, amores, dores, solidão,
o mal do poeta, o mal de saber amar.

 Aqui estou, os anos se passaram,
os amores mudaram e partiram,
e ainda assim,
reencontramos pessoas que mechem com o coração,
jovens que ficaram velhos,
minha mocidade,
será que eu era tão tolo de não ter te notado?
depois de anos, dois ou três,
te reencontro nos trilhos do metro,
e partimos para reenvidicar nossos direitos,
nós temos o direito de amar.

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