terça-feira, 10 de dezembro de 2013

branca

são poucas as palavras que saem de tua boca,
e é tão pouco o que posso ver em teus olhos,
os vidros negros me empedem de ver,
a beleza do mundo que abita em teu olhar,
e ainda assim me prosto diante de ti,
para ver um pouco mais,
para somente lhe observar...

procure em teu vasto recipiente,
o que perderá outra vez,
e sim tudo sempre está lá,
por mais que os olhos não não vejam.
Discuta comigo outra hora,
por motivos as vezes banais,
e sim, não será em tudo que iremos concordar.

chegue derepente e traga tuas ervas,
vamos pra outro mundo,
vamos para outra dimensão,
e o pouco tempo que passou, outrora voltará,
talvez a beira do mar, talvez as praças desta cidade,
talvez logo mais... talvez até breve então...

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