quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

aranha céus de solidão

Vocês que cruzam,
por estas avenidas banhadas em caos,
observem como tudo é obscuro,
e como ninguem ve nada,
nada além de suas próprias egoecentridades paralelas.

Vocês que por aqui vivem,
já não cansaram-se de tanta miséria e desgraça?
De observar como nada é como foi,
como todos os dias são iguais,
sem sentido,
vazios...

Vocês que vivem acima das nuvens,
tão longe desta terra firme,
que um dia houveram amar,
por que se espreitam aos cantos,
buscando aconchego a esfigies,
ao inves de abraços amigaveis,
sorrisos sinceros.

todos estão com pressa,
todos tem pressa demais,
todos aqui cansaram de olhar para o lado,
e não ver absolutamente nada.

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