quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

raios e trovões

Eu observei tudo que se escontrava a minha frente,
porém tudo o que vi,
foi a tristeza do vazio,
o nada.

Então você poderia recordar-me neste momento
do que diseres que serias para mim?
Suando neste dia frio,
eu saboreio os mais diversos licores para esquecer,
e não lembrar-me do que sobrou
após a noite de chuva,
de raios e trovões.

Hoje os dias são quentes demais,
e as noites asós nas veredas desta cidade natal,
tornarão tudo frio e macabro para mim,
que só nestas ruas,
reflito sobre a beleza de morte
e o mundo que condena a si mesmo.

Eu observo rostos belos e banhados em doenças
desabando em lágrimas sem saber por que viver,
vejo a solidão com olhos repletos de tristreza,
e reflito sobre tristes canções,
que vieram ao meu encontro cheias de dores, proezas,
que se conquistarão
sem se olhar para traz..

Lagos frios em noites escuras
multidões, mais só figuras sem face,
do que um dia eu deixei,
de tudo que eu sem querer presenciei,
agora olho para traz e vejo tudo o que restou,
só dor de seu abandono.
Lhe deixar,
observar tudo que cultivei se esvaiar por meus dedos?
Eu observou tudo,
tudo o que restou...

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