quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

paródias sem fim

Então por estas venetas onde nos abrigamos,
percebemos ser observados,
pelos olhares doentios e profanos,
desta assim chamada sociedade moderna,
que vive alimentando-se da destruição,
seguindo ao rumo do pogresso,
que regressa ao meu ver.

Observei diversos olhares
nestes ultimos anos,
vi rostos e presenciei o surgimento
de diversas vidas novas,
percebendo que muitos partem,
e igualmente muitos chegam em nossas vidas
trazendo sua singularidades unicas,
seus defeitos e suas virtudes,
tudo o que faz, ninguem ser igual a ninguem.

Mesmo assim cada dia é um dia novo,
e inovador para mim,
é perceber como faz-me bem,
estar tão longe de casa,
e despertar as penumbraz
para saborear mais um café forte,
ao alto dos montes,
as margens da sabedoria,
ao bosque voraz,
ao lado de ti, tão bela é tão unica.

Somente uma fracção de segundos,
é tudo que nescecito para recordar-me,
do sentimento que me abtou,
naquele momento trágico,
onde veio a tona a verdade,
acertando-me em cheio,
com a dor de um punhal
que se crava em meu peito,
e deste dia,
uma amizade desigual,
não mais existira.

Talvez seja estranho,
presenciar de ti tão cedo,
a tão afanada decepção,
mas se errar é como dizem humano,
queria eu ser um mero aninal inconciente,
mas conciente sobre meus iguais.

Perdão...
não que tenhas me pedido,
mas lhe daria de bom grado
como o pai que recebe de braços abertos,
o filho que retorna ao lar,
e se difamado for eu,
por este ato tão sublime chamado perdoar,
(ou desculpar talvez)
prefiro padecer sob olhares rubros de ódio,
do que ficar sem o calor de teus abraços,
de teu jeito unico de mandar-me embora,
logo chamando-me para voltar.


Então vejo-me novamente sentado,
só em meu quarto e com medo,
refletindo sobre um passado,
que recordo enchendo-me de angustia
e aflição por uso incorreto de minha afeição.
Tu como diversos que rodeiam-me,
julga-me como um ser vil e
deradeiro,
sem se quer compreender
a complexidade de atos repugnantes de qual fiz uso no passado,
atos pelos quais condeno-me,
porem não me arrependo...
mesmo querendo.

Muito feliz eu fiquei,
e agora uso as palavras de modo adequado,
lembrando-me como é jovial,
teu jeito unico de falar,
de agir de pensar e de ser,
e do abraço amigavel sincero,
qual jamais ei de esquecer,
e a confiança em ti é o que me move,
pois encontrei em voçê algo,
que não arriscarei perder.

Somente um sorriso a mais,
somente um toque a mais,
apenas mais um pouco de afeiçao,
é tudo o que pesso,
e se pedir muito for isso,
que somente a lembrança de teu belo sorriso possa me guiar,
em direção a algo,
que se quer posso imaginar,
pois pensar no futuro,
e esquecer do presente,
que é o que com voçê desejo desvendar.

Que o tempo mostre-me tudo,
que tudo possa me mostrar,
como ser alguem,
com quem tu queira compartilhar,
uma vida ou algo mais.

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