Então por fim estamos aqui,
a prantear nesta noite sem luar,
onde observamos faces a muito amadas,
que se perderão na imencidão afora.
O som ecoa neste cubiculo,
e a fumaça encobre o ar,
consome meus pulmões,
e já nem sei eu se me faz,
bem ou mal,
o que tudo isto me traz.
Os globos que rolam pelas mesas,
com sons estridentes se chocam,
os licores estão espostos as paredes,
e aqui, amigos se abraçam e se comprimentão,
olhares passam sem serem despercebidos.
observo tudo que se encontra ao meu redor,
e ao canto vejo a mais bela flor da noite,
que me observa com seu sorriso
que até mesmo me retira o ar de meus pulmões.
Observo teus cabelos ao vento,
e vejo o infinito que existe em teus olhos,
admiro tua voz em segredo,
e minha querida amiga,
se quer sei se bem isto me faz,
mas a dor é tão glamurosa,
que enfatizo o viver por lhe querer.
Então esta por vir,
mas por enquanto,
escutemos este som dançante,
e não querendo lhe soar com pretenção,
mas poderiamos sair para dançar,
nesta noite onde as estrelas não ocupam os céus,
tornando noites mais escuras,
sem saber que a luz de tua face
ilumina o alge do horizonte.
quarta-feira, 4 de janeiro de 2012
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